DROGAS ANABOLIZANTES x VIDA SAUDÁVEL
Escolha VIDA é sempre a melhor opção
Vejam os efeitos muitos deles irreversíveis:
ALERTAR AS PESSOAS SOBRE OS PERIGOS DO USO DAS DROGAS ANABOLISANTES
O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios. As glândulas endócrinas (do grego endos, dentro, e krynos, secreção) são assim chamados por que lançam sua secreção (hormônios) diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo.
As células alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas características da ação hormonal.
A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio:
Se localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A função endócrina do hipotálamo está a cargo das células neurossecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios.
A figura a cima mostra o hipotálamo (acima) e a hipófise (abaixo).
A hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-hipófise.
Situada na porção anterior do pescoço, a tireóide consta dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada - o istmo.
A tireóide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH) da adeno-hipófise. Seus hormônios - tiroxina e triiodotironina - requerem iodo para sua elaboração.
Constituídas geralmente por quatro massas celulares, as paratireóides medem, em média, cerca de 6 mm de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireóide.
Seu hormônio - o paratormônio - é necessário para o metabolismo do cálcio.
Em cada glândula supra-renal há duas partes distintas; o córtex e a medula. Cada parte tem função diferente.
Os vários hormônios produzidos pelo córtex - as corticosteronas - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções.
A medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, "stress", choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta.
Insulina - Facilita a penetração da glicose, presente no sangue circulante, nas células, em particular nas do fígado, onde é convertida em glicogênio (reserva de glicose).
Glucagon (glucagônio) - Responsável pelo desdobramento do glicogênio em glicose e pela elevação de taxa desse açúcar no sangue circulante.
Na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas.
Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise - hormônio luteinizante (LH) - atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro, com a expulsão do óvulo (ovulação).
O corpo amarelo (corpo lúteo) continua a produzir estrógenos e inicia a produção de outro hormônio - a progesterona - que atuará sobre o útero, preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido a fecundação.
Entre os túbulos seminíferos encontra-se um tecido intersticial, constituído principalmente pelas células de Leydig, onde se dá a formação dos hormônios andrógenos (hormônios sexuais masculinos), em especial a testosterona.
Os hormônios andrógenos desenvolvem e mantém os caracteres sexuais masculinos.
Além das glândulas endócrinas, a mucosa gástrica (que reveste internamente o estômago) e a mucosa duodenal (que reveste internamente o duodeno), têm células com função endócrina. As células com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina; e as da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquinina.
Para falarmos sobre hipertireoidismo, é importante uma breve explicação sobre a glândula tireóide. A tireóide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e que produz os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Estes hormônios atuam em vários órgãos e sistemas do corpo humano como coração, pulmão, intestino, músculos, ossos, fígado, pele, cabelos, fertilidade, ciclos menstruais, desenvolvimento fetal, metabolismo dos açúcares e gorduras. A produção de hormônios pela tireóide é controlada por outra glândula chamada hipófise que se localiza dentro do crânio e produz o hormônio estimulador da tireóide conhecido como TSH. Em geral, a falta de hormônios tireoidianos causa o hipotireoidismo e o excesso deles causa o hipertireoidismo.
O hipertitroidismo é mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos, mas pode ocorrer também em homens, crianças e idosos.
Causas de Hipertireoidismo:
O hipertireoidismo ocorre na maioria das vezes devido a uma produção excessiva de hormônios pela própria tireóide sem o controle da hipófise (do TSH). Isto pode ser causado por uma doença auto-imune, quando anticorpos produzidos pelo próprio organismo do paciente estimulam a tireóide. Esta condição é chamada de bócio difuso tóxico ou doença de Graves. Um ou vários nódulos na tireóide também podem ser causa de produção excessiva de hormônio tireoidiano. A inflamação da tireóide conhecida como tireoidite pode, em sua fase inicial, ser causa de excesso de hormônios. Algumas fórmulas, como as utilizadas para emagrecer, podem conter hormônios da tireóide e causar hirpertireoidismo enquanto estiverem sendo utilizadas. Algumas medicações também que contêm iodo podem causar hipertireoidismo em alguns pacientes. Existem ainda, causas mais raras de hipertireoidismo, como alguns tumores.
Sinais e Sintomas de Hipertireoidismo:
Perda de Peso, Alterações menstruais e infertilidade, Calor excessivo, Pele quente e fina, Suor excessivo, Palpitação, Diarréia, Tremores, Agitação, Cabelos secos e quebradiços, Ansiedade, Aumento do tamanho da tireóide, Insônia, Aumento do apetite, Irritabilidade
Pacientes com doença de Graves podem apresentar alterações nos olhos (Oftamopatia de Graves). Os sinais e sintomas são: dor, coceira, ardência, excesso de lágrimas ou ressecamento e sensação de areia nos olhos. Incômodo com a luz. Visão diminuída ou embaçada ou dupla. Ás vezes os olhos se projetam para fora dos globos oculares ficando saltados e brilhantes.
Diagnóstico:
Para o diagnóstico inicial o médico solicita os exames de TSH e T4 livre. O TSH está baixo e o T4 livre aumentado. O próximo passo são exames para diagnosticar a causa do hipertireoidismo.
Tratamento: