sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Inibição muscular e Tipos de contração muscular

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Exemplos de inibição graduada são vistos na maioria dos movimentos voluntários. O conceito de co-contração estabelece que o movimento geralmente envolve a contração simultânea de grupos musculares antagonistas, embora possa haver uma nítida diferença nas forças exercidas pelos membros do par. Quando a resistência externa aos agonistas é grande, a co-contração dos antagonistas é mínima, um efeito inibitória central atua sobre os antagonistas para reduzir a resistência ao movimento. Essa inibição ocorre em reflexos involuntários, embora talvez aprendidos. È controlada na medula espinhal e níveis inferiores do cérebro e é aproximadamente proporcional à quantidade de força necessária para que os agonistas realizem o movimento.

Um fisioterapeuta,administrador de primeiros socorros ou atleta eventualmente pode fazer uso do fenômeno de inibição de antagonistas. As cãibras e espasmos musculares, especialmente quando agudos, as vezes são aliviados por uma forte estimulação voluntária ou elétrica do antagonista do músculo.

Tipos de contração muscular

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Tipos de contração muscular:

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A maior e mais freqüente fonte de força gerada no corpo humano é pela contração dos músculos, sendo que estes nunca se contraem isoladamente pois isto produziria um movimento não funcional estereotipado. Por exemplo, a contração isolada do bíceps braquial produziria flexão no cotovelo, supinação no antebraço e flexão do ombro. Ao invés disso, diversos músculos em uma refinada combinação de forças contribuem para produzir a força desejada e o resultante movimento. Existem três tipos de contração muscular: isotônica, isométrica e isocinética.

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As contrações isotônicas:
consistem no tipo mais conhecido de contração muscular. Caracterizam-se principalmente pelo encurtamento do músculo com tensão constante ao levantar uma carga (ibdem, ). Dividem-se em dois subtipos: as contrações concêntricas e as contrações excêntricas. As contrações isotônicas concêntricas são aquelas onde as extremidades aproximadas. Já com a contração isotônica excêntrica fenômeno oposto ocorre, ou seja, a resistência ao músculo (peso) supera a força muscular e as extremidades do músculo são afastadas. Na rosca direta este tipo de contração fica caracterizado quando o peso levantado volta a sua posição inicial, fazendo com que as extremidades do bíceps braquial sejam afastadas.
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As contrações isométricas:

neste tipo de contração o músculo produz força sem alteração macroscópica no ângulo da articulação, ou seja, não há mudança no comprimento do músculo. A sua aplicação se dá contra uma resistência (peso) irremovível como, por exemplo, uma parede, e sua finalidade normalmente é de manutenção da postura e estabilização das articulações. Na prática sugere-se trabalhar este tipo de contração com o número de 5 a 10 repetições, com o tempo de 5 a 7 segundos por contração e freqüência de 3 a 5 vezes por semana em um trabalho com 50% da força máxima.

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As contrações isocinéticas:
Neste tipo de contração a força gerada pelo músculo ao encurtar-se com velocidade constante teoricamente é máxima durante toda a amplitude do movimento (Fox, 2000). O trabalho com este tipo de contração normalmente exige um equipamento especial criado para permitir uma velocidade constante de contração, não importando a carga (Bompa, 1993).

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Considerações finais:

O presente texto teve por objetivo o “Estudo Cinesiológico dos Músculos” referindo-se aos agonistas e antagonistas, uma vez que os mesmos atuam através de mecanismos que foram amplamente descritos e exemplificados ao longo desta apresentação. Para este trabalho foram utilizados arquivos bibliográficos diversos, sites de busca da internet e ainda algumas consultas a profissionais desta área de atuação. Procuramos abordar o maior número possível de exemplos e de situações prático-teóricas, com o intuito de florescer o nosso conhecimento e também, como não poderia deixar de ser, deixar-nos em condições de melhor discutir os referidos assuntos, tornando-nos ainda mais capazes na arte da fisioterapia.

Por fim, entendemos que exercícios desta natureza devam ser realizados com freqüência, pois a elucidação da investigação científica age como elemento fundamental no processo de desenvolvimento profissional em que estamos inseridos.


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